Governador participou de inauguração
do Terminal Integrado de Passageiros de Abreu e Lima, no Grande Recife (Foto:
Arthur Mota/Folha de Pernambuco)
O
governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (16),
que emitir avaliações sobre a citação do presidente interino, Michel Temer
(PMDB), pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, é prematuro. Machado
acusou, em delação, o peemedebista de ter negociado propina desviada da
subsidiária da Petrobras.
“Tem que
aguardar. É muito prematuro emitir qualquer tipo de avaliação, de fazer
prejulgamentos”, afirmou Paulo Câmara, após participar de inauguração do
Terminal Integrado de Passageiros de Abreu e Lima, no Grande Recife.
Para o
governador, fundamental, agora, é que as questões econômicas comecem a se
separar das questões políticas, porque, segundo Câmara, “hoje, isso está muito
contaminado”.
“Não pode
se deixar contaminar a uma nova equipe econômica que está buscando caminhos
para o Brasil voltar a crescer e a gente não pode deixar que nenhum fato que
envolva a parte política, que envolva a apuração de investigações contamine
isso. Temos que apoiar as investigações, temos que acompanhar o que acontece no
âmbito político, mas temos que buscar realmente soluções econômicas para
enfrentamento da crise, porque isso que está parando o Brasil, isso que está
fazendo o desemprego aumentar, isso que está fazendo as receitas dos Estados e
municípios diminuírem. Então, é muito importante nesse momento a gente saber
separar as questões políticas das questões econômicas”, defendeu o governador.
O gestor
disse, também, que ainda não há uma previsão para que ele se encontre com o
presidente interino. Câmara lembrou que Temer encaminhou a PEC do controle dos
gastos e que isso envolve a parte federal da União.
O
socialista ainda cobrou uma resolução para a dívida dos Estados. “Estamos
aguardando agora essa definição da questão da dívida dos Estados, porque havia
uma previsão da reunião ser essa semana. Não se concretizou e é importante a
gente ter uma definição disso porque isso pode nos dar o planejamento
necessário para ações importantes no segundo semestre. Se a gente tiver um
entendimento em relação a essa parte da dívida, que é um componente grande da
despesa dos Estados, isso pode nos orientar de outra forma também em relação ao
quanto de receita nós vamos contar para 2016″, justificou.
Com
informações de Carol Brito, da Folha de Pernambuco.
Postar um comentário
Blog do Paixão